Iracema

Iracema, a virgem tabajara consagrada a Tupã, apaixona-se por Martim, guerreiro branco, inimigo de seu povo. Por esse amor abandona a tribo, tornando-se sua esposa. Ao perceber, mais tarde, que Martim sente saudades de sua terra e talvez de alguma mulher, começa a sofrer. Tem o filho, Moacir, enquanto Martim está lutando em outras regiões. Quando ele volta, Iracema está prestes a morrer.

"Iracema" é um termo tupi que significa "saída de mel, saída de abelhas, enxame" (ira, mel, abelha + semu, saída). É um anagrama da palavra "América". Na obra, o escritor José de Alencar explica que "Iracema" é um termo originário da língua tupi que significa "lábios de mel", mas, segundo o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro, tal etimologia não é correta.

Em Iracema, Alencar criou uma explicação poética para as origens de sua terra natal, daí o subtítulo da obra - "Lenda do Ceará". A "virgem dos lábios de mel" tornou-se símbolo do Ceará, e seu filho, Moacir, nascido de seus amores com o colonizador português Martim, representa o primeiro cearense, fruto da união das duas raças. A história é uma representação do que aconteceu com a América na época de colonização européia.

By : José de Alencar (1829 - 1877)

01 - Introdução e Capítulos 1 a 5



02 - Capítulos 6 a 10



03 - Capítulos 11 a 14



04 - Capítulos 15 a 19



05 - Capítulos 20 a 24



06 - Capítulos 25 a 29



07 - Capítulos 30 a 33



08 - Notas - parte 1



09 - Notas - parte 2

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